Experimentos mostram como manchas de óleo estão se espalhando pelo Nordeste

Testes feitos na UFRJ com óleo compatível com o da Venezuela mostram que boa parte das manchas não chega a boiar na superfície, mas também não afunda – fica à mercê da corrente.

De onde vêm essas manchas que poluem o litoral do Nordeste? Como pode, em alto-mar, tudo estar aparentemente normal, mas nos mangues e nas praias, o impacto ser tão grande?

Que manchas misteriosas são essas que nem afundam nem boiam? Para explicar, o Núcleo de Dinâmica dos Fluidos da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) montou vários experimentos: primeiro com uma mistura à base de água, especialmente preparada pra reproduzir as variações da densidade da água do oceano.

Para fazer a simulação de um vazamento, foi usado um tipo de óleo pesado, compatível com o tipo que é produzido na Venezuela. Boa parte das manchas não chega a boiar na superfície, mas também não afunda. Fica lá, à mercê da corrente de água no canal. Sob a ação das correntes, o óleo vai se deslocando até chegar às praias, quando já é tarde demais.

Assista ao vídeo para ver a matéria completa gravada pelo Fantástico no Núcleo Interdisciplinar de Dinâmica dos Fluidos:

Pesquisadores do Núcleo Interdisciplinar de Dinâmica dos Fluidos realizaram um experimento com óleo compatível com o da Venezuela e mostram que boa parte das manchas não chega a boiar na superfície, mas também não afunda – fica à mercê da corrente.

 

0 respostas

Deixe uma resposta

Want to join the discussion?
Feel free to contribute!

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *